sábado, 17 de novembro de 2012


Fé, uma palavra tão pequena, tão vaga, para uma imensidão de respostas ou dúvidas.

Sou católica praticante, mas como qualquer ser humano tenho muitas dúvidas sobre o mistério da vida. Na catequese eu ensino o que vem nos livros que ao longo do tempo têm sido escritos.

Como base desta religião, esta o nascimento de Jesus no presépio e todo o seu percurso até á sua morte 33 anos mais tarde na sexta-feira santa, que culmina com a sua ressurreição no domingo de Pascoa. Tudo isto faz parte dos conhecimentos básicos de qualquer católico, praticante ou não. Mas aqui o tema é a fé, e o que é a fé no sentido da palavra? Há pessoas em que a fé se manifesta nos momentos difíceis da vida, nestes casos podemos dizer que a fé é um refúgio, uma consolação ou uma esperança. Outras pessoas há, que só conseguem viver com a sua fé, como companhia diária e constante.

 Eu pessoalmente acho que a palavra fé tem muito a ver com a nossa forma de vida, as nossas prioridades, as nossas crenças, o nosso acreditar nas coisas duma forma positiva.

Vejo a fé, a igreja, a doutrina, as escrituras duma forma muito leve, pois recolho daí, motivação, apoio, compreensão, e por vezes identifico-me com todo esse emaranhado de escrituras. O tema fé na sociedade caiu um pouco em desuso, há falta de estímulo, falta de garra, falta de confiança, basicamente falta de bases sólidas que conduzem a essa tal fé. Dificilmente encontramos fé em famílias desestruturadas, em pessoas que querem ser muito boas e esquecem-se de ser boas pessoas.

A fé é inimiga da arrogância, da inveja. Fé, condiz mais com solidariedade, harmonia, paz de espírito, compreensão.

Fé, é um ter tempo num tempo tão preenchido, é ouvirmos o nosso respirar, o contemplar o campo com toda a sua beleza natural.

Fé é um agradecer a DEUS por tudo aquilo que temos e somos e nunca duvidar que o amanha será melhor que hoje.

FÉ NÃO É FANATISMO, É LEVEZA.

 

M.C.C.

 

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