Fé, uma palavra tão
pequena, tão vaga, para uma imensidão de respostas ou dúvidas.
Sou católica praticante,
mas como qualquer ser humano tenho muitas dúvidas sobre o mistério da vida. Na
catequese eu ensino o que vem nos livros que ao longo do tempo têm sido
escritos.
Como base desta religião,
esta o nascimento de Jesus no presépio e todo o seu percurso até á sua morte 33
anos mais tarde na sexta-feira santa, que culmina com a sua ressurreição no domingo
de Pascoa. Tudo isto faz parte dos conhecimentos básicos de qualquer católico,
praticante ou não. Mas aqui o tema é a fé, e o que é a fé no sentido da
palavra? Há pessoas em que a fé se manifesta nos momentos difíceis da vida,
nestes casos podemos dizer que a fé é um refúgio, uma consolação ou uma esperança.
Outras pessoas há, que só conseguem viver com a sua fé, como companhia diária e
constante.
Eu pessoalmente acho que a palavra fé tem
muito a ver com a nossa forma de vida, as nossas prioridades, as nossas
crenças, o nosso acreditar nas coisas duma forma positiva.
Vejo a fé, a igreja, a
doutrina, as escrituras duma forma muito leve, pois recolho daí, motivação,
apoio, compreensão, e por vezes identifico-me com todo esse emaranhado de
escrituras. O tema fé na sociedade caiu um pouco em desuso, há falta de
estímulo, falta de garra, falta de confiança, basicamente falta de bases
sólidas que conduzem a essa tal fé. Dificilmente encontramos fé em famílias
desestruturadas, em pessoas que querem ser muito boas e esquecem-se de ser boas
pessoas.
A fé é inimiga da
arrogância, da inveja. Fé, condiz mais com solidariedade, harmonia, paz de
espírito, compreensão.
Fé, é um ter tempo num tempo tão preenchido, é
ouvirmos o nosso respirar, o contemplar o campo com toda a sua beleza natural.
Fé é um agradecer a DEUS por tudo aquilo que
temos e somos e nunca duvidar que o amanha será melhor que hoje.
FÉ NÃO É FANATISMO, É LEVEZA.
M.C.C.
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