sábado, 24 de novembro de 2012

Novos Cónegos para o Cabido da Sé da Guarda




D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, acaba de nomear novos Cónegos para o Cabido da Sé da Guarda. Os novos cónegos vão tomar posse, no dia 3 de Dezembro, às 16.00 horas, na Sé da Guarda. São novos Cónegos: Fernando Brito dos Santos (Pároco de Nossa Senhora da Conceição – Covilhã), Alfredo Pinheiro Neves e Carlos Alberto Correia Lages (Párocos da Sé São Vicente), António Carlos Marques Gonçalves (Pároco de São Miguel – Guarda), Joaquim António Marques Duarte (Pároco de Trancoso), António Luciano dos Santos Costa (Vigário Episcopal para o Clero). Os novos Cónegos juntam-se aos efectivos: Manuel Alberto Pereira de Matos (Presidente), Abel António Albino, Carlos Augusto Pina Paula, Eugénio da Cunha Sério e Manuel Joaquim Geada Pinto. Na Diocese há também um Cónego Honorário: António Mendes Fernandes.


domingo, 18 de novembro de 2012

Um adeus sentido


Mais um 13 de Outubro, mais um adeus a Maria.

À semelhança de Fátima, também por cá se festeja o adeus a Nossa Senhora. Na Póvoa do Concelho, seja durante a semana, ou ao fim de semana, a população pára para se despedir da Virgem Mãe. Há quantos anos? Não sei. Há décadas com certeza. Mas, mesmo com o passar dos anos, a fé não esmorece, pelo contrário revela-se cada vez mais no coração de cada habitante desta pequena aldeia. A Maria, continuam a recorrer novos e velhos e, não é invulgar ver uma lágrima ou outra.

 A festa, essa, é singela. Missa acompanhada de procissão de velas, no dia anterior, e no dia 13 missa em louvor de Nossa Senhora seguida de nova procissão. O andor, sempre esplendoroso, espelha a dedicação e o amor de quem o adorna, sendo depois levado por quem tiver coragem e a honra de o carregar nos ombros, pedidos feitos um pouco por todos nós.

O ponto alto, é na minha opinião, o ADEUS a Nossa Senhora. Ouvir e cantar “Uma Prece final” não é tarefa fácil, e há quem na hora da despedida não contenha a emoção.

Mudando de escala, emoção vemos também nos olhos dos milhares de fiéis que, a cada peregrinação, rumam ao Santuário de Fátima. Mudam os locais, mas mantém-se a fé.

Em tempos como os que atravessamos, verificamos com frequência uma maior afluência de peregrinos. Vindos um pouco de todo o mundo, em Fátima pedem à Virgem que “olhe por eles, pelos familiares”, ou então que “faça um milagre”. Multiplicam-se as promessas e as ofertas. O objetivo é sempre o mesmo, procurar auxilio junto de Nossa Senhora.

Tanto lá como cá, com milhares ou dezenas de peregrinos, a fé na Senhora que um dia apareceu a três crianças, é algo inabalável no povo português.
 

Ana Margarida Varela

História Publicada

Póvoa do Concelho

Referência: PT/ADGRD/PRQ/PTCS22
Titulo: Paróquia de Póvoa do Concelho [Trancoso]
Datas: 1689 - 1911
História Administrativa: Povoação e paróquia de Nossa Senhora da Graça, concelho de Trancoso.
Dimensão e suporte: 302 liv.
Nível de descrição: Fundo
Fonte de aquisição ou transferência: Documentação (originais) proveniente da Conservatória do Registo Civil de Trancoso e incorporada neste Arquivo Distrital em 4 de Novembro de 1991, 21 de Novembro de 2001 e 4 de Fevereiro de 2009. Os duplicados foram incorporados no Arquivo em 2 de Novembro de 1992 e a 30 de Junho de 1994, provenientes da Conservatória do Registo Civil da Guarda.
Âmbito e conteúdo: Constituído por livros de registo de baptismos, casamentos e óbitos
Condições de acesso: Comunicáveis, excepto os documentos em mau estado de conservação
Instrumentos de Descrição: Inventário toponímico por freguesias; Inventário Colectivo dos Registos Paroquiais, vol. I, AN/TT, Inventário do Património Cultural Móvel, 1993, p. 186 – 260; calm
Sistema de organização: Ordenação cronológica por série documental
Existência e localização de originais: Os livros de Registo de Baptismos (1690 - 1815); Registo de Casamentos (1691 - 1795) e Registo de Óbitos (1689 – 1743, 1745 - 1789) encontram-se no Arquivo Distrital de Lisboa.
Existência e localização de cópias: O Arquivo Distrital da Guarda possui o rolo de microfilmes nº 904, no Qual se encontram os Registos de Baptismos (1690 - 1815); Registos de Casamentos (1691 - 1795) e Registos de Óbitos (1689 – 1743, 1745 - 1789)

Originais U.I. Duplicados U.I.
Registo de Baptismos 1690 – 1900 41 liv/mf 1860 – 1911 50 liv
Registo de Casamentos 1691 – 1900 41 liv/mf 1860 – 1911 50 liv
Registo de Óbitos 1689 – 1900 41 liv/mf 1860 – 1911 51 liv

Igreja Paroquial


Póvoa do Concelho

Póvoa do Concelho

Póvoa do Concelho pertenceu desde sempre ao termo de Trancoso, a cujo julgado já no século XIII pertencia. No eclesiástico, era um curato, cujo cura era da responsabilidade de apresentação da Igreja de Santa Maria de Guimarães de Trancoso.

No século X, Póvoa do Concelho fazia parte das muitas propriedades da Condessa D. Flâmula. Crê-se que aqui terá existido uma antiga cidadela romana, a notável “villa” da Certã, tendo sido encontrados vestígios de antigas construções, mós de moinhos manuais, restos de tijolos, um peso de um tear e tégulas, uma delas com a seguinte inscrição: “RRVS VIENSIS”.

Aqui nasceu Francisco Banha de Sequeira, fidalgo cavaleiro que se notabilizou ao serviço da coroa em terras de Marrocos, sendo agraciado com o título de Tenente de Mestre de Campo, General da Corte e Província da Estremadura.

Em termos de património edificado, é de salientar a Casa do Alpendre, uma tosca construção de cantaria em cujas paredes estão implantadas esculturas de pedra de feição românica.

Localização: Póvoa do Concelho estende-se por uma encosta ao longo da E.M. 591. Fica a 5 km de Vila Franca das Naves e a 12 km de Trancoso

Área: 10,84 km²

sábado, 17 de novembro de 2012

AMAR COMO JESUS AMOU - José Cid



Fé, uma palavra tão pequena, tão vaga, para uma imensidão de respostas ou dúvidas.

Sou católica praticante, mas como qualquer ser humano tenho muitas dúvidas sobre o mistério da vida. Na catequese eu ensino o que vem nos livros que ao longo do tempo têm sido escritos.

Como base desta religião, esta o nascimento de Jesus no presépio e todo o seu percurso até á sua morte 33 anos mais tarde na sexta-feira santa, que culmina com a sua ressurreição no domingo de Pascoa. Tudo isto faz parte dos conhecimentos básicos de qualquer católico, praticante ou não. Mas aqui o tema é a fé, e o que é a fé no sentido da palavra? Há pessoas em que a fé se manifesta nos momentos difíceis da vida, nestes casos podemos dizer que a fé é um refúgio, uma consolação ou uma esperança. Outras pessoas há, que só conseguem viver com a sua fé, como companhia diária e constante.

 Eu pessoalmente acho que a palavra fé tem muito a ver com a nossa forma de vida, as nossas prioridades, as nossas crenças, o nosso acreditar nas coisas duma forma positiva.

Vejo a fé, a igreja, a doutrina, as escrituras duma forma muito leve, pois recolho daí, motivação, apoio, compreensão, e por vezes identifico-me com todo esse emaranhado de escrituras. O tema fé na sociedade caiu um pouco em desuso, há falta de estímulo, falta de garra, falta de confiança, basicamente falta de bases sólidas que conduzem a essa tal fé. Dificilmente encontramos fé em famílias desestruturadas, em pessoas que querem ser muito boas e esquecem-se de ser boas pessoas.

A fé é inimiga da arrogância, da inveja. Fé, condiz mais com solidariedade, harmonia, paz de espírito, compreensão.

Fé, é um ter tempo num tempo tão preenchido, é ouvirmos o nosso respirar, o contemplar o campo com toda a sua beleza natural.

Fé é um agradecer a DEUS por tudo aquilo que temos e somos e nunca duvidar que o amanha será melhor que hoje.

FÉ NÃO É FANATISMO, É LEVEZA.

 

M.C.C.

 

Com Jesus faz sentido